Este artigo foi publicado originalmente em Português

Mais de 3.000 empresas de dezenas de países mostraram tecnologia avançada: desde empresas que certificam exportações de madeira através do WhatsApp até veículos voadores que são um cruzamento entre um multicóptero e um avião e prometem revolucionar as viagens aéreas.

Eles chamam isso de nova Revolução Industrial. Das mais de 3.000 empresas de dezenas de países presentes nos pavilhões do Centro de Exposições de Lisboa na Web Summit, a maioria é do setor da Inteligência Artificial (IA) que, segundo o Statista, pode atingir um volume de mercado na ordem dos 780€. bilhões até 2030. .

Esses novos negócios obrigam as máquinas a pensar e aprender para resolver os problemas atuais, sendo um dos mais urgentes o desmatamento no Brasil, onde a área afetada equivale a 350 campos de futebol.

“O WoodChat é um sistema de inteligência artificial que identifica tipos de madeira, e tudo é feito através do WhatsApp. Nossa tecnologia é uma API Meta verificada”, explica Fernanda Onofre, fundadora do WoodChat.

“No Brasil, nosso sistema de reconhecimento é utilizado para preenchimento de documentos florestais. O processo ajuda os madeireiros a abastecê-lo para que a madeira passe pelo sistema federal com certificação autorizada”, afirma, ressaltando ainda a importância do combate ao uso ilegal de madeira brasileira na Europa.

“Em Portugal, o WoodChat permite aos europeus que importam madeira do Brasil garantir que o fazem com madeira que cumpre a lei”, acrescentou.

Vá com calma com sua carteira

A inteligência artificial também facilita a vida de quem adora viajar, facilitando muito a poupança das pessoas. Esta é a missão da Tryp, fundada pelo jovem português André Sousa.

Com os serviços desta start-up poderá usufruir de um pacote de quatro voos (Lisboa-Malta-Roma-Lisboa) por 66 euros por pessoa.

“Temos 70 milhões de voos em nosso banco de dados, inclusive trens e ônibus. Criamos combinações com esses dados em tempo real para maximizar a probabilidade de conversão”, afirma Sousa.

“O software sabe tudo, conhece todos os preços, todas as rotas para todas as cidades do mundo e cria combinações em tempo real que resultam em milhões e milhões de possibilidades que são mais interessantes para o usuário”, acrescenta.

Repensando as viagens aéreas

Também não faltam soluções de mobilidade no Web Summit.

Em um dos diversos estandes espalhados pelos cinco pavilhões do evento* encontramos um simulador de mobilidade urbana que é um modelo híbrido entre um multicóptero e um avião.

O objetivo é transportar pessoas e mercadorias de forma mais rápida e menos poluente. Pode aparecer em nossos céus daqui a 10 anos.

“Com os chips e semicondutores da Infineon, coisas como esta, que agora parecem futurísticas, poderão em breve se tornar realidade”, diz Martin Schiestl, engenheiro de sistemas da Infineon Áustria.

“Estamos alimentando drones, máquinas e carros elétricos, data centers de IA e distribuindo energia onde for necessária”, concluiu.

Robótica

A robótica também é um campo tecnológico em expansão, o que foi especialmente emocionante para quem participou no Web Summit.

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O robô Stella, que vem atraindo dezenas de curiosos em seu caminho, é um kit de automontagem com componentes impressos em 3D exclusivos e resistentes. Mesmo que as pernas do robô quebrem, é fácil de consertar.

Cada robô pode transportar cinco quilos de carga, mas além da resistência, Stella tem função educativa.

“Isso estimula a criatividade dos alunos e os ensina a trabalhar com robótica”, diz Gaelle De Ruyter, da Ahead, empresa que os constrói.

Apesar da sua vantagem na execução de tarefas e no aumento da produtividade, a robótica, tal como a IA, irá “roubar” muitos empregos tradicionais no futuro. É este equilíbrio entre os benefícios e as desvantagens desta e de outras tecnologias que os especialistas ainda tentam alcançar.

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