Um novo acordo permitirá em breve que cidadãos americanos visitem o Catar, país do Golfo Pérsico, por períodos mais longos e dará aos catarianos acesso a viagens sem visto aos EUA para fins turísticos ou comerciais, anunciou o governo Biden na terça-feira.
O Catar se tornará o mais novo país — e a primeira nação do Golfo — a aderir ao Visa Waiver Program, que permite que certos estrangeiros viajem para os EUA sem vistos se os governos de seus países concordarem em aumentar a segurança e os acordos de compartilhamento de informações com Washington. Os acordos com o Catar incluem o governo dos EUA ganhando acesso a registros de passageiros e bancos de dados sobre criminosos sérios e terroristas conhecidos ou suspeitos, disseram autoridades dos EUA em uma ligação com repórteres.
Embora autoridades americanas tenham dito que ainda estão trabalhando para finalizar uma data específica, as viagens sem visto para os EUA para os catarianos devem começar antes de dezembro.
Como parte do acordo, o governo em Doha permitirá que viajantes americanos fiquem mais tempo no Catar. Turistas americanos e viajantes de negócios já desfrutam de viagens sem visto para o país do Golfo. Mas a partir de 1º de outubro, eles poderão ficar lá por até 90 dias — em vez do limite atual de 30 dias.
“O cumprimento pelo Qatar dos rigorosos requisitos de segurança para se juntar ao Visa Waiver Program aprofundará nossa parceria estratégica e aumentará o fluxo de pessoas e o comércio entre nossos dois países”, disse o Secretário de Estado Antony Blinken em uma declaração. “A entrada do Qatar tornará as viagens entre os Estados Unidos e o Qatar mais seguras, protegidas e fáceis para americanos e qataris.”
O Visa Waiver Program se aplica a cidadãos de 42 países, a maioria deles aliados dos EUA na Europa. Embora permita que cidadãos desses países viajem para os EUA sem vistos, os participantes do programa ainda são examinados por autoridades americanas antes de serem autorizados a entrar no país.
O Catar seria o terceiro país adicionado ao programa sob o governo Biden, que também incluiu a Croácia e Israel na iniciativa.