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Um manifestante anti-Israel ateou fogo a si mesmo em frente à Casa Branca

No sábado, um fotojornalista ateou fogo a si mesmo em frente à Casa Branca para protestar contra a guerra de Israel em Gaza e contra o apoio dos EUA ao regime.

O homem, Samuel Mena Jr., ateou fogo no braço esquerdo enquanto gritava de dor e gritava que a mídia estava espalhando “desinformação”. Os policiais rapidamente cercaram Mena e o imobilizaram enquanto apagavam o fogo.

Depois que as chamas foram extintas, uma testemunha pôde ser vista derramando uma garrafa de água no ombro de Mena.

Um blog postado no site de Mena pouco antes do incidente sugeria que ele pretendia apenas queimar o braço.

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“Às 10 mil crianças em Gaza que perderam um membro neste conflito, dou-vos a minha mão esquerda. Rezo para que minha voz seja capaz de elevar a sua e que seus sorrisos nunca desapareçam”, escreveu Mena.

O blog também diz que Mena foi a primeira a tentar acabar com o “genocídio” C Gaza fazendo um documentário. Porém, mais tarde desistiu de seus esforços, convencido de que isso não mudaria nada.

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A polícia ajuda um homem que se incendiou durante uma manifestação que marcou o primeiro ano da guerra entre o Hamas e Israel, fora da Casa Branca, em Washington, em 5 de outubro de 2024.

Os perfis de mídia social de Mena mostram que ele trabalhou para a afiliada local da CBS, AZFamily, e se formou na Escola de Jornalismo Walter Cronkite da Arizona State University.

As autoridades transportaram Mena para o hospital logo após o incidente e confirmaram que seus ferimentos não eram fatais.

Distrito de Colúmbia tem uma longa e orgulhosa história de ação pacífica da Primeira Emenda, e o Departamento de Polícia Metropolitana hospeda centenas de protestos, manifestações e outros eventos todos os anos”, disseram os socorristas em um comunicado.

Israel continua em conflito profundo com o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza. (Stringer/Stringer/dpa via Getty Images)

“Continuaremos a apoiar aqueles que optam por protestar de forma pacífica e segura e continuaremos a responsabilizar aqueles que cometem atos criminosos na nossa cidade”, acrescentou.

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O incidente ocorreu poucos meses após a morte de um membro da Força Aérea dos EUA ele se incendiou em fevereiro, em frente à embaixada israelense. O aviador sênior Aaron Bushnell, 25 anos, também o fez em protesto contra a campanha de Israel em Gaza, afirmando num vídeo que “não seria mais cúmplice do genocídio”.

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