Ney Leprevost e Rosangela Moro, do União Brasil, terminaram em 4º lugar nas eleições de Curitiba; Acredite, ele nos tratou como uma boneca.




Foto: Reimpressão/Instagram/@neyleprevost

O deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) concorreu à prefeitura de Curitiba em sua chapa, junto com Rosangela Moro, esposa de Sergio Moro, como vice-presidente. Com isso, ficou em quarto lugar na corrida eleitoral com 6,5% dos votos válidos. Para ele, a participação de Moro em sua campanha “virou um obstáculo” e considerou o político “ruim para se trabalhar” e “inútil”.

Esta declaração em entrevista ao Folha de S. PolNesta terça-feira, 15, segundo o deputado, Moro “se considera candidato”. Ele diz, por exemplo, que os dois não se conversaram mais na fase final da campanha. “Eu queria aparecer em comerciais de televisão. Mas eu só tive 1 minuto e 12 segundos de televisão. Eu não poderia usar isso o tempo todo. E ele se irritou e acabou abandonando a campanha”, explicou.

Leprevost também avalia que Moreau pensou que ele seria um fantoche para comandar uma possível campanha para governador. “E eu era candidato a competir. Aí comecei a ficar estressado. Ele disse que será boicotado durante a campanha”, acrescentou o deputado.

Houve muitos obstáculos em nosso caminho. Não é culpa dele eu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E com ele é ruim, é difícil, é inútil.“, disse o político. Além disso, acredita que Moro acrescentou rejeição à sua campanha por ser visto como “carrasco de Lula e traidor de Bolsonaro”.

Atualmente em Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Greel (PMB) disputam o segundo turno das eleições municipais. O casal não comentou sobre um possível apoio nesta nova etapa.

“Não quero fazer política com o Moro. E acho que ele também não quer andar comigo. Não estarei com ele no governo em 2026. Se ele for candidato do União Brasil, terei que sair do partido”, disse Leprevost.

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