Em novembro de 2023, o Atlético-MG vendeu oficialmente 75% da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para um grupo de investidores do Atlético que ficaria conhecido como Galo Holding. A medida aponta uma dívida contínua: déficit de R$ 2,1 bilhões, incluindo a Arena MRV, além de melhorar a gestão do clube, com foco na redução de custos e fluxo de caixa positivo, entre outras medidas.
Um ano depois, o Atlético chegou à final da Copa Libertadores, enfrentando outro SAF, o Botafogo, comandado pelo empresário norte-americano John Textor. O duelo acontecerá no sábado, dia 30, às 17h, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, Argentina.
Após a formalização da venda da SAF, muita água correu por baixo da “ponte econômica” do Galo. Desde o início, em novembro do ano passado, o clube recebeu seu primeiro aporte, que foi de R$ 913 milhões, sendo R$ 500 milhões em dinheiro e o restante proveniente de um empréstimo aos seus acionistas da Arena MRV.
Após se tornar SAF, o Atlético-MG passou a ser administrado pelo Galo Holding, que manteve 75% do capital. Os 25% restantes pertencem à agremiação do clube, detentora também da sede administrativa, Clube Labareda e Clube Vila Olímpica, e sua dívida é liquidada com a venda de ações.
Mas quem são os acionistas da Galo Holding e de onde vem a sua riqueza? Dê uma olhada:
Atualmente, as ações da Galo Holding estão divididas entre quatro grupos de investidores.
Com 55,74% do conglomerado, são Rubens Meníncofundador e presidente do Conselho de Administração da MRV Engenhariya e seu filho Rafaeldiretor da empresa. eles formam Empresa 2R Holding SA. Rubens tem um patrimônio líquido de US$ 9,5 bilhões.
Banqueiro Daniel VorkaDiretor Geral do Banco Master, Comandos FIP Galo Fortecom participação de 26,88% na Galo Holding. A participação de Vorcaro na SAF aumentou após novos aportes imprevistos, como um investimento de 200 milhões de reais para quitar e reduzir dívidas, tornando o bilionário o segundo maior acionista do grupo. Sua família se dedica ao ramo imobiliário.
terceiro, Ricardo Guimaraespresidente da diretoria do clube, dividiu com Menin o aporte inicial de R$ 400 milhões. Também foi presidente do clube entre 2001 e 2006, e em 2005 foi rebaixado para a Série B. Com 8,43% do Galo Holding, Ricardo faz parte da família Guimaras, principal acionista do Banco BMG com 82,5%.
Por fim, os 8,96% restantes pertencem a Fundo de Investimento Halo (FIGA)feito para que o “torcedor comum” possa colocar dinheiro no SAF. A FIGA está ancorada no empreendedor renato salvadorcuja família é dona da rede de hospitais Mater Dei e vale R$ 5,95 bilhões, segundo a revista. Forbes.