A diretoria, que deixará a liderança do Rubro-Negro este mês, apresentou o projeto do seu estádio.

Foto: Divulgação / CRF – Legenda da foto: Reforma do campo da Gasologa, no estádio do Flamengo, preocupa torcedores / Jogada10

A Agenersa (principal órgão regulador de energia e saneamento do RJ) é proprietária de parte do terreno do Gasologista adquirido pelo Flamengo para a construção de seu estádio, o Naturgi. De acordo com a decisão unânime, a estrutura ativa da antiga Companhia Estatal de Gás (KGB) controla o fornecimento de abastecimento aos pontos urbanos desta zona. Portanto, fica claro que a prefeitura não incluiu a área durante a desapropriação e não há possibilidade de realização da obra neste cenário.

A estrutura da Naturgia inclui laboratórios locais ativos, armazéns, gasoduto e estação de medição. Ou seja, as estruturas deverão ser reorganizadas para atender ao projeto do estádio do Flamengo, já que são necessárias. Ainda segundo a Egenersa, a empresa atinge cerca de 400 mil consumidores entre Tijuca, Zona Sul e Centro do Rio.

“Considerando e decidindo por unanimidade que a desapropriação é promovida pelo município do Rio de Janeiro, que não tem competência para alterar a titularidade dos bens cedidos à concessão. Portanto, permanece nas mãos da concessionária até o fim da lei e deve continuar a ser o vencimento do Contrato de Concessão correspondente, portanto considerações e conclusões no Parecer 610/2024/AGENERSA/PROC – MVCB, constam no o extrato da declaração da secretaria.

Natureza

Conforme mencionado, a empresa controla o fornecimento para a região metropolitana do Rio de Janeiro por meio da estrutura ativa do site Gasômetro. Seus prédios ocupam uma área de cerca de 62 mil metros quadrados. Porém, a Declaração Natural representa cerca de 1% da área total, que é superior a 86 mil metros quadrados.

Como a área não está incluída na anexação municipal, a empresa solicita que o assunto seja resolvido antes de realizar qualquer projeto de equipamentos esportivos. Isso significa que o Flamengo só poderá continuar a construção após a retirada dos gasodutos subterrâneos e outros materiais da Naturgy.

Os custos de realocação serão suportados pelo vencedor do leilão de desapropriação. Ou seja, Flamengo. Um relatório inicial estimou o preço em cerca de Rs 250 milhões, mas uma reavaliação dos técnicos da concessionária alterou o preço para Rs 100 milhões.



A diretoria, que deixará a liderança do Rubro-Negro este mês, apresentou o projeto do seu estádio.

Foto: divulgación / CRF / Jogada10

O assessor da Presidência Rafael Carvalho de Menezes, relator do processo, decidiu enviar uma carta ao Rubro-Negro para reforçar a importância da estrutura. Portanto, o clube terá que discutir esse assunto com o CEG por meio da mediação do órgão e do Estado do Rio.

“Confirmar a emissão de ofício ao Clube de Regatas Flamengo informando sobre a importância da infraestrutura existente no local. A construção de qualquer equipamento desportivo na propriedade deverá determinar a solução relativa à mudança. A referida infraestrutura deverá ser negociada diretamente com a CEG e ser negociada pela AGENERSA e pelo estado do Rio de Janeiro sem afetar a continuidade do serviço público e a segurança da sociedade”, diz outra citação.

A Câmara Municipal defende o Flamengo

Em setembro, a Câmara Municipal afirmou publicamente que o valor apurado pelos técnicos da concessionária seria inferior aos valores cotados. Posteriormente, o prefeito Eduardo Páez assumiu os custos de publicação de seu perfil pessoal nas redes sociais.

“Fazem-me defender o Flamengo mais do que gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e quando acontecer, será de responsabilidade do município carioca. Sabemos que esta estrutura não pode existir.” a zona onde já recebeu tantos edifícios residenciais, está nos nossos planos há muito tempo!

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