A selecção portuguesa feminina de hóquei em patins assegurou nesta sexta-feira a presença na final do Mundial, onde tentará alcançar um inédito título, ao bater a anfitriã Itália, em Novara, por 2-0, um resultado escasso para a superioridade demonstrada.
Portugal, que tem um registo 100 por cento vitorioso neste Campeonato do Mundo, incluindo uma vitória na fase de grupos face à campeã actual, a Argentina, vai disputar a final no sábado à noite com a Espanha, procurando pôr fim a uma “malapata”, já que nas quatro anteriores presenças em finais perdeu sempre, as três últimas vezes face precisamente à selecção espanhola.
A jogar em “casa” do adversário – no Pala Igor Gorgonzola, em Novara -, a selecção comandada por Hélder Antunes não se intimidou e começou “por cima”, ameaçando o golo desde os primeiros instantes, com a guarda-redes italiana Veronia Caretta a ter de se aplicar por diversas vezes, com muito mais trabalho do que Cláudia Vicente.
Caretta (e também os postes) foram adiando o golo inaugural de Portugal, que acabaria por chegar aos 17 minutos, numa jogada de insistência, com o golo a ser atribuído a Inês Severino.
A Itália respondeu então, desperdiçou um livre directo e aproximou-se cada vez mais da baliza de Portugal, cabendo então a Cláudia Vicente brilhar, com várias boas intervenções no espaço de poucos minutos a evitar o empate, mas este curto período de domínio da “time azul” foi uma excepção.
Raquel Santos ainda desperdiçou duas bolas paradas (um livre directo e um penálti), mas o golo que deu tranquilidade à selecção portuguesa acabaria por chegar aos 41 minutos, por intermédio de Leonor Coelho, numa altura em que a Itália estava em inferioridade numérica.
O jogo praticamente “acabou” aí, tendo Portugal estado mais próximo de chegar ao terceiro golo do que a Itália de reduzir.
Ao alcançar a sua quinta vitória na competição, a seleção portuguesa feminina de hóquei em patins marcou encontro na final de sábado com a Espanha (que bateu a Argentina por claros 4-1), e vai tentar, na sua quinta presença numa final de um Mundial, conquistar um título que deixou sempre escapar.