oh Túnel Em setembro, Verqueiro receberá propostas para conceder naming rights à estação da Linha 1-Azul em São Paulo. Por meio desse processo, uma marca será anexada ao nome do posto, o que já acontece em paradas como Carrão-Assaí Atacadista e Saúde-Ultrafarma.

Segundo a empresa, Esta é a primeira vez que sites de apostas são proibidos de usar seus nomes para vendaChama-se apostas. O Esta restrição também abrange bebidas alcoólicas, instituições religiosas, organizações de partidos políticos, celebridades, etc..

O leilão em Vergro marca a retomada da venda de nomes de estações de metrô. Em janeiro deste ano, a empresa emitiu contratos de naming rights para estações da Linha 3-Vermelha e Brigadeiro, Linha 2-Verde. A documentação do processo nessas duas estações está em fase de análise e ainda não se sabe quais marcas surgirão.

Metro diz que está explorando conceder direitos de nomenclatura a outras estações.

Segundo Vergueiro, nas etapas de licitação e negociação, vencerá a licitação a empresa que oferecer o maior salário mensal. A Concessionária reserva-se o direito de adicionar nome comercial ou nome de produto de seu portfólio ou de outra empresa.

Segundo o Metro, divulgar nomes de estações aumentará a receita de pedágio da empresa.

“Essa inovação no sistema de transporte do estado de São Paulo renova a comunicação visual nas estações, melhorando a orientação dos passageiros, conectando as marcas parceiras ao dia a dia da cidade”, escreveu a empresa em comunicado em seu site.

O contrato de naming rights da estação Anhangabaú implica um pagamento mensal de R$ 120 mil ao Metrô. Para Brigadeiro, o valor devido é de R$ 155 mil. Ambos os concursos foram vencidos pela Menat Representação Comercial, podendo ser revendidos para outra marca. Assim como a estação Vergueiro, essas concessões têm validade de cinco anos com possibilidade de renovação.

O Metro afirma que ambos os processos estão em fase de análise documental, não existindo qualquer nome comercial associado a estas estações.

Segundo reportagem publicada pelo Metrô em outubro do ano passado, a empresa cancelou a oferta para nomear a estação Cliniques na linha 2-verde após a empresa vencedora, a Digital Sports Multimedia, não fornecer os documentos necessários.

A Folha de S.Paulo tentou contato com a Digital Sports Multimedia (DSM) por e-mail e telefone. Em ligação feita nesta sexta-feira (13), uma auxiliar disse ao repórter que o telefone cadastrado na Redesim era do escritório de contabilidade SF Barros e que alguns serviços já podem ter sido contratados no escritório da DSM. A atendente não quis confirmar se a empresa era realmente cliente e disse que não poderia fornecer dados de contato da empresa.

A DSM é uma empresa de espaços publicitários cadastrada na Redesim. A reportagem não localizou o site ou redes sociais da empresa. Metro não forneceu informações adicionais sobre o DSM.

Segundo o Metrô, os naming rights também foram concedidos às estações Garro-Assay Atakatista e Penha-Lojas Pesni da Linha 3-Vermelha e Chaud-Ultraforma da Linha 1-Azul.

Questionada pela Folha se pretende oferecer os nomes de suas estações à iniciativa privada, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) “busca oportunidades de parceria com empresas que queiram se posicionar em regiões específicas por meio de suas 57 estações. Cinco linhas”. A empresa ainda não tem condições de aceitar direitos de nomenclatura.

Em 2022, a CPTM chegou a abrir consulta pública para conceder naming rights às emissoras. No entanto, a empresa afirmou que a sugestão foi retirada do ar por “não ter recebido resposta positiva do mercado”.

Nas linhas privatizadas, nomes de bairros ou pontos geográficos gravados nas estações também dividem espaço com marcas. É o caso da estação Balista-Pernambucanas, que faz parte da linha 4-amarela, que foi adjudicada à concessionária Viaguatro – cujo maior acionista é o grupo CCR.

A mesma situação ocorre nas paradas Jurupatuba-Cenac e Morumbi-Claro, ambas da linha 9-Esmeralda, cedida à ViaMobilidade.

Segundo Raffaele Calabria, especialista em mobilidade, o setor precisa arrecadar recursos, mas, segundo ele, divulgar os nomes das estações não é a melhor forma de arrecadar dinheiro porque gera confusão.

“O nome da estação é uma referência geográfica. O mapa (do metrô) de São Paulo está ficando mais complicado com todas as linhas da CPTM e outras novas linhas. (Concessão de naming rights) é uma bagunça que é subestimada porque as pessoas de baixa renda não reclamar, isso cria uma inconveniência confusa”, disse ele. Ele diz.

Renato Simbalista, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), afirma que o tema deve ser discutido em consultas públicas. “Alguns nomes da nossa cidade vêm de memórias muito antigas. Não são nomes que ficam na prateleira esperando quem vai pagar mais.

No comunicado, o Metrô informou que a Comissão de Proteção da Paisagem Urbana (CPPU) da cidade de São Paulo aprovou a venda dos direitos de nomenclatura.

– Foto: Louis Ushirobira/Valor

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