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Novo teste ‘poderia diagnosticar demência em segundos’

Um teste a laser inovador preparado para “revolucionar” o diagnóstico de diferentes tipos de demência pode ser um divisor de águas na batalha contra a condição debilitante, de acordo com cientistas do Hospital Universitário de Southampton e da Universidade de Southampton.

Esta investigação de ponta mostra que fluidos corporais como sangue, líquido espinal ou muco podem agora ser analisados ​​quase instantaneamente, utilizando tecnologia laser para identificar sinais precoces de demência.

Normalmente levando até dois anos para um diagnóstico definitivo, o novo e econômico processo a laser reduz esse tempo para meros segundos, afirmam os pesquisadores envolvidos no estudo inovador.

Os ensaios iniciais revelam uma impressionante taxa média de precisão de mais de 93% na detecção da doença de Alzheimer. O neurologista consultor Professor Chris Kipps, do University Hospital Southampton, saudou o novo método como “um avanço na tecnologia médica” e declarou que poderia transformar fundamentalmente a nossa abordagem ao diagnóstico de demência.

Ele disse: “Esta inovação não é apenas um salto na qualidade dos cuidados de saúde; é uma mudança de paradigma, redefinindo a nossa abordagem às doenças neurodegenerativas na clínica.”

Actualmente, mais de 850.000 indivíduos lutam contra a demência no Reino Unido, e as previsões sugerem que este número aumentará para 1,4 milhões até 2040. O termo “demência” abrange uma miríade de formas, incluindo a doença de Alzheimer e a demência vascular, todas as quais tendem a progredir e deteriorar-se com o tempo.

Diagnosticar a demência é notoriamente demorado, muitas vezes demorando mais de dois anos usando métodos tradicionais, como tomografias cerebrais e testes de memória. Infelizmente, muitos pacientes não são diagnosticados até que a doença tenha progredido significativamente, tornando os tratamentos menos eficazes.

Os investigadores estão agora a enfrentar um dos maiores obstáculos: diferenciar tipos semelhantes de demência. Eles estão depositando suas esperanças em uma tecnologia de ponta chamada espectroscopia Raman de excitação múltipla (MX-Raman), que visa criar uma “impressão digital bioquímica” para um diagnóstico mais preciso.

O professor Sumeet Mahajan, da Universidade de Southampton, está otimista quanto ao impacto potencial, dizendo: “Nossa abordagem integrada tem o potencial de revolucionar o diagnóstico de demência. Há uma necessidade clínica urgente e não atendida de soluções mais discriminatórias, eficientes e econômicas. Nosso MX holístico -A técnica Raman está equipada de forma única para enfrentar esses desafios e queremos ver essa tecnologia levar a resultados muito melhores para os pacientes.”

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