Bispo de Coimbra e patriarca de Lisboa presidem às cerimónias fúnebres dos três bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha.
Isabel Jordão, Tiago Virgílio Pereira e Rita Cotrim
01:30
Todos os incêndios que estavam ativos desde o início da semana entraram esta sexta-feira em resolução, poucas horas antes da chegada ao quartel de Vila Nova de Oliveirinha, Tábua, dos corpos dos três bombeiros que morreram a combater as chamas e que são sepultados este sábado.“São os melhores que partem”, disse esta sexta-feira Vítor Melo, presidente da direção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Oliveirinha, revelando que Paulo Santos, Sónia Melo e Susana Carvalho vão ser sepultados “juntos”, no cemitério ao lado do quartel.
Segundo Vítor Melo, o bombeiro Paulo era um “exemplo de disciplina e um operacional exemplar”, Sónia tinha “anos de experiência e uma carreira pela frente” e Susana era uma “doçura de pessoa e nunca dizia não”.As urnas chegaram ao início da tarde de ontem e foram colocadas no Salão Nobre, que se manteve acessível apenas aos familiares durante duas horas e só depois as portas foram abertas à população. A missa de corpo presente é celebrada hoje às 16h00, sendo presidida pelo bispo de Coimbra, D. Virgílio Nascimento, e pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério.
Os incêndios provocaram sete mortos, quatro dos quais bombeiros, e 177 feridos. “Foi um descalabro autêntico”, disse ontem ao CM o padre Pedro Leitão, que também se envolveu no combate com a população das suas seis paróquias. “Há um herói comum, que foi o povo que se uniu, uns a combater, outros a levar água, outros a preparar comida ou a dar ânimo”, destacou.Esta sexta-feira, a presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar disse que “houve efetivamente uma omissão de meios para virem em auxílio” da população do concelho durante os incêndios. Segundo Ana Rita Dias, “houve também a retirada de meios no terreno sem qualquer justificação aparente ou mais gravosa que o justificasse”, o que deve ser “averiguado e investigado”.
Segundo Vítor Melo, o bombeiro Paulo era um “exemplo de disciplina e um operacional exemplar”, Sónia tinha “anos de experiência e uma carreira pela frente” e Susana era uma “doçura de pessoa e nunca dizia não”.As urnas chegaram ao início da tarde de ontem e foram colocadas no Salão Nobre, que se manteve acessível apenas aos familiares durante duas horas e só depois as portas foram abertas à população. A missa de corpo presente é celebrada hoje às 16h00, sendo presidida pelo bispo de Coimbra, D. Virgílio Nascimento, e pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério.
Os incêndios provocaram sete mortos, quatro dos quais bombeiros, e 177 feridos. “Foi um descalabro autêntico”, disse ontem ao CM o padre Pedro Leitão, que também se envolveu no combate com a população das suas seis paróquias. “Há um herói comum, que foi o povo que se uniu, uns a combater, outros a levar água, outros a preparar comida ou a dar ânimo”, destacou.Esta sexta-feira, a presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar disse que “houve efetivamente uma omissão de meios para virem em auxílio” da população do concelho durante os incêndios. Segundo Ana Rita Dias, “houve também a retirada de meios no terreno sem qualquer justificação aparente ou mais gravosa que o justificasse”, o que deve ser “averiguado e investigado”.