No final do Nacional-Sp. Braga (0-3), Carlos Carvalhal sublinhou que a entrada de Ismael Gharbi acabou por fazer a diferença, visto que o médio espanhol esteve ligado a todos os golos dos arsenalistas.
“Antes de mais, quero dar uma palavra a todos os bombeiros, às forças de segurança e a todos os que sofreram com os incêndios nos últimos dias. Não foi um jogo fácil. Nos primeiros dez minutos demoramos a estabilizar. Depois, tivemos várias oportunidades e podíamos ter chegado ao intervalo a vencer. Houve uma reação do Nacional no final da primeira parte, mas nós tivemos mais possibilidades e, ao intervalo, já podíamos estar a vencer. Na segunda parte, tivemos de fazer substituições forçadas, em função dos amarelos, porque não queiramos correr riscos (…) e fizemos as alterações para equilibrar a equipa e não sofrer com isso. A entrada do Ismael (Gharbi), junto com os outros jogadores da frente, foi boa porque desbloqueou o jogo. Creio que é um resultado exagerado para aquilo que o Nacional fez, mas fico com a sensação de que foi uma vitória difícil, mas inteiramente justa”, disse Carlos Carvalhal, acrescentando:

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“É certo que nós marcamos três golos, mas também tivemos uma grande falta de eficácia na primeira parte. Fizemos oito remates enquadrados. (…) Quando nós chegamos ao final do jogo, em que se ganha por 3-0, em que se cria oito oportunidades de golo na primeira parte, e depois, no mínimo, mais três na segunda, não podemos dizer que foi injusto. Concordo que os 90 minutos não foram lineares, mas é muito difícil, no campeonato português, fazer exibições lineares, sempre num ritmo elevado, porque as equipas são boas e têm as suas competências.”

Por Record com Lusa