Nuno Pinto perdeu a batalha de não poder jogar durante quase três anos, mas não perdeu a guerra, sendo hoje (16h00) homenageado antes do jogo Boa Hora-FC Gaia, da 2.ª jornada da Divisão de Honra.
O universal do Boa Hora, agora com 31 anos, teve de deixar de jogar para tratar um linfoma no peito, mas teve sucesso na cura do cancro e está de regresso aos campos.
“Acredito que vai voltar a jogar connosco”, considerou na altura da crise Alexandre Pereira, antigo companheiro de Nuno Pinto, que nunca deixou de acreditar no regresso do capitão.
A situação insólita, mas que no fundo pode calhar a qualquer um, gerou uma onda de solidariedade no mundo do andebol, com jogadores, treinadores, dirigentes, clubes e adeptos a prestarem o seu apoio a Nuno Pinto, formado no 1.º de Dezembro, tendo passado ainda por Sporting, onde conquistou uma Taça de Portugal e foi tetra campeão nacional de sub-20, e Belenenses, antes de se fixar no Boa Hora, onde ganhou um Nacional da 2.ª Divisão.
Na altura, o plantel do Boa Hora e a equipa técnica liderada por João Florêncio uniram-se para raparem todos o cabelo, num gesto de grande carga emocional e com uma forte mensagem de apoio a Nuno Pinto: “A batalha de um é a guerra de todos.”
Por Alexandre Reis